Monday, December 14, 2015

Narrativa

Narrativa no Prezi


Inicio minha narrativa lembrando que não sou professora então não posso dizer como conhecer os aplicativos apresentados em aula influiriam pessoalmente em minha prática profissional.
Fiz uma apresentação de Prezi com umas fotos e mensagens para apenas guiar minha fala no dia da apresentação. Optei por rever por que comecei esse curso, comparando com meu histórico profissional e qual minha opinião ao fim deste.

Trabalho com treinamento de professores no uso de um software de ensino de Inglês que usa o método híbrido de ensino, ou seja, que une o uso de tecnologia às aulas de idiomas. Eu nunca havia trabalhado formalmente nessa área, então busquei o curso para ter maior embasamento teórico sobre educação e contato com professores, para entender como que eles vem e se sentem em relação ao uso de tecnologia em sala de aula. Essas observações seriam ensumos para que eu pudesse construir um treinamento que "falasse" com os professores com que tenho contato.

Já durante as apresentações do primeiro dia vi que sairia dali com ótimo material. Os professores eram muito diversos: de escola privada, pública, que sempre foram professores, que estavam transicionando para essa carreira, professores satisfeitos, insatisfeitos, motivados, desconfiados desse negócio tecnológico, mas todos dispostos a aprender e dividir suas experiências. O terreno estava fértil para que muito pudesse nascer ali.

E foi o que houve. No começo houve uma tentativa de aprofundar a discussao teorica sobre o tema de uso de tecnologias moveis no ensino. Os professores se mostraram interessados, mas o interesse e disponibilidade para ler previamente o material era baixo. O que todos queriam era ver os aplicativos e como poderiam usá-los em sala de aula. Já nas primeiras aulas alguns professores começaram a replicar o uso de aplicativos com sucesso. Claro que era difícil abrir mão do poder e controle convencional da sala de aula, e muitos contaram do medo que tinham disso e de como seriam vistos pelos outros profissionais.

Esses tipos de observações são o motivo pelo qual iniciei o curso. Eu me sentia como uma aluna espionando a sala dos professores no colégio. Sempre pensamos o que os professores falavam e ali estava eu com acesso às indagações deles.

O curso me ajudou principalmente devido a essa janela ao mundo dos professores de Inglês. Agradeço e faço uso do que dividimos para entender e poder me comunicar melhor com meus trainees.

Já estive em várias áreas de trabalho: consultoria, sustentabilidade, diplomacia, comércio exterior, mas por enquanto o que deixou mais satisfeita é estar em contato com a área de eduação. Espero poder continuar me desenvolvendo nessa área, me "rasgando e reinventado"a partir docontato com pessoas com histórias tão interessantes.

Wednesday, November 18, 2015

Saw my Teacher on a Saturday


Só porque achei bonitinho:

Conectivismo e mudança de paradigmas


Vídeo interessante sobre conectivismo: O "estudante conectado" foi inspirado por CCK08, um curso oferecido por George Siemens e Stephen Downes, durante o outono de 2008. Ele foi criado para ajudar os seus colegas, pais e alunos a compreender aprendizagem em rede no século 21. Conforme declarado pelo autor 

Vídeo Mudando os Paradigmas da Educação: Este animação foi adaptada de uma palestra dada na RSA por Sir Ken Robinson, um especialista em educação e criatividade de renome mundial e ganhador do Prêmio Benjamin Franklin da RSA .

Após ver os dois vídeos, acho interessante  ler essa notícia publicada pela Folha:
MOOCs geram pânico na educação superior americana

Tuesday, November 10, 2015

Mobile learning e desperdício de tempo em aula

É sintomático que eu tenha começado a leitura do texto "Will mobile learning change language learning" enquanto estava transitando de Campinas para Batatais, onde teria uma reunião. Mesmo com dificuldades de acesso aos meus planos de dados, me vi com 3 horas que oderia tornar produtivas colocando minhas leituras em dia.

Não é novidade usar tempo livre para colocar leituras em dia, isso já era feito com livros previamente. Mas todo conteúdo do curso, mais acesso ao grupo de whatsapp dos meus colegas estava disponível ali no meu smartphone.

O mobile learning é uma realidade, quando falamos de acessibilidade móvel e wireless aos conteúdos ou o modo como são desenhados para acesso móvel. Posso falar por experiência que tenho tido pouca paciência quando chego a uma aula presencial e percebo que esta poderia ter sido feita quase completamente a distância. Afinal, queremos otimizar nosso tempo para poder desfrutar ao máximo dos encontros presenciais.

Iniciei um curso de espanhol e em três semanas logo desisti de continuar. As aulas eram recheadas de atividades que poderiam ser feitas em casa, videos que poderiam ser compartilhados em grupo online para a discussão em aula, dando espaço para a parte mais importante do aprendizado de um idioma: a prática. No entanto, perdia tempo de locomoção e da aula vendo material que poderia ver por conta própria.

Acredito que o virtual está aqui para que possamos valorizar o contato real. A tecnologia deve ajudar a otimizar o contato humano, as trocas, o ensino e aprendizagem, assim cabe aos professores fazerem seu bom uso para potencializar suas aulas.


Monday, October 19, 2015

Interlinking Technology in Education. People around the world: a class plan.


O objetivo da apresentação era montar um projeto de aula de Inglês que contivesse um propósito social. Ou seja, seria necessário produzir uma aula que apresentasse um tópico de ensino relacionado a uma prática social, dessa forma a apresentação do idioma iria além da sua forma instrumental e passaria a ter maior significação para os alunos.

link para apresentação no Prezi: Apresentação Prezi



Saturday, October 10, 2015

Mais tecnologia significa notas melhores?

Ver artigo no seguinte link:
more technology in the classroom doesnt mean better grades

Fui atraída por esse artigo postado pela Karina no Padlet. Alguém mais leu?
No fim a pesquisa não diz nada, né... só que a tecnologia, como conversamos em aula, tem que ser usada criticamente. O domínio da tecnologia não significa que os alunos estão entendendo e interpretando o mundo a sua volta e a telinha.
Diz que as escolas e os sistemas educacionais do século XX ainda não estão prontos para implantar tecnologias do sec XXI de maneira eficiente nas salas de aulas. Essa é mesmo uma tarefa difícil, pois se trata de mudança de paradigma mesmo... acho que a mudança será lenta nas escolas, mas que virá. Eu sinto falta profundidade nos textos.
Destaquei a parte que mais gostei:
The conclusion that emerges is that schools and education systems are, on average, not ready to leverage the potential of technology,” the report said in its summary. “Technology often increases the efficiency of already-efficient processes, but it may also make inefficient processes even more so.”
Technology can’t help students without proper support and a good plan in the classroom, says Lan Neugent, interim executive director of the State Educational Technology Directors Association, a nonprofit that focuses on technology in schools.
“If you give kids a tool and don’t show them how to effectively use it, then it’s not going to make much of a difference,” Mr. Neugent said. “Why would people think that just putting a computer in front of a kid is going to change that?”

Tuesday, October 6, 2015

Segunda Versão - A história de Marcos



Marcos mora numa cidade próxima de São Paulo, capital do estado mais rico do país. É escriturário numa empresa de advocacia durante o dia e, à noite, dá aulas em escola pública. Tem quase 40 anos, é solteiro, mora em uma casa térrea sem quintal, no centro velho da cidade. Sua rotina é mais ou menos desse jeito.

Acorda ao som de hakuna matata do despertor de seu celular. Salta da cama, toma uma ducha, come o pão com manteiga e o café acabado de coar ainda quentinho no bule sobre o fogão e prepara-se para começar o dia, quando vê em suas mensagens de whatsapp uma mensagem de seu irmão que precisa de uma força, pois havia acabado de se formar em design gráfico e está buscando um "freela". Marcos divide a informação em suas redes socias e manda mensagens aos seus amigos mais próximos caso eles saibam de alguém que precise dos serviços de seu irmão.

Vai ao ponto de onibus conferindo as notícias do dia em seu smatphone. Faz ua pausa para conferir pelo google maps quais deveria pegar para chegar ao eu destino. Enquanto isso considera se deveria começar a usar esse tal de Uber que tanto falam. No trabalho ele usa o internet banking para ver sua poupança, checa seus emails e vê que recebeu seus exames, também aproveita para ver os horários de cinema da semana.

Chega quase noite em casa. Pesquisa pela internet um pouco mais sobre a sua viagem de lua de mel, baixa um filme pelo Pirate Bay e se prepara para dormir.

No dia seguinte segue para a escola pública onde ministra aulas de Moral e Cívica no período noturno. Aproveita a tarde livre para preparar suas aulas usando power point e prezi.

Termina a aula com a sensação de trabalho bem feito e segue para a sala dos professores onde o assunto é a insuficiência de computadores no laboratório e péssima conexão com a internet. Enquanto escuta à conversa, Marcos pesquisa preços de tênis de futebol de salão e pede a opinião de seus amigos pelo grupo de whatsapp do time.
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Uma outra releitura dos tempos em que vivemos foi feita pela Cantora e compositora Alanis Morissette com seu clássico Ironic:


Segue a letra original:
"Ironic"

An old man turned ninety-eight
He won the lottery and died the next day
It's a black fly in your Chardonnay
It's a death row pardon two minutes too late
And isn't it ironic... don't you think

It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
Who would've thought... it figures

Mr. Play It Safe was afraid to fly
He packed his suitcase and kissed his kids goodbye
He waited his whole damn life to take that flight
And as the plane crashed down he thought
"Well isn't this nice..."
And isn't it ironic... don't you think

It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
Who would've thought... it figures

Well life has a funny way of sneaking up on you
When you think everything's okay and everything's going right
And life has a funny way of helping you out when
You think everything's gone wrong and everything blows up
In your face

A traffic jam when you're already late
A no-smoking sign on your cigarette break
It's like ten thousand spoons when all you need is a knife
It's meeting the man of my dreams
And then meeting his beautiful wife
And isn't it ironic...don't you think
A little too ironic...and, yeah, I really do think...

It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
Who would've thought... it figures

Life has a funny way of sneaking up on you
Life has a funny, funny way of helping you out
Helping you out


Monday, September 28, 2015

Semana 2

Durante a aula dessa semana revimos os blogs dos colegas. Foi interessante ver as expectativas e apresentações dos que fizeram os posts. Me chamou a atenção um post feito pelo Evandro, em que ele descreve a associação da palavra/conceito de gamificação com sua infância e jogos.
Acho que o blog pode ser muito bem trabalhado em classe por professores dispostos a aplicar um pouco de tempo a mais nisso. 

Um problema que enfrentamos sempre ao lidar com trazer a tecnologia para a sala de aula e mudar a dinâmica das aulas é ver quanto o profissional está disposto em se aplicar a essa mudança. Para que o modo de aula mude, é necessário um investimento de tempo pelo profissonal, que frequentemente não é remunerado por esse investimento. Como motivar professores a investirem tempo nisso?

Acho interessante pensar que não só os professores precisam de tempo para se adaptarem a essa dinâmica diferente que gera ansiedade, mas também os alunos, afinal eles também sempre conheceram um tipo de educação.

A migração para o ensino híbrido ou até mesmo ensino acessorado pelo uso da tecnologia precisa de tempo para testar, errar, reajustar, reavaliar até chegar ao ponto certo. Não vai acontecer da noite para o dia, mesmo contando com a boa vontade de todos incluídos.

Sobre o uso de instagram e twitter em sala de aula: achei que os grupos exploraram bem as possibilidades oferecidas. A ideia de usar as selfies para praticar o present continuous genial! 
O jogo de desenvolver uma história pelo twitter também pode ser bem interessante! Como afirmei na sala de aula, nao acho tão seguro para os alunos pedir que eles escrevam abertamente sobre os colegas. Acho que isso pode criar espaço ou facilitar o bulling e desresito de alunos.

Adorei o Padlet! Quisera ter isso na época da faculdade! seria tão mais fácil acessar os textos dos professores em vez de ter que ir lá no xerox! Ótima ferramenta para socializar conhecimento!





Thursday, September 24, 2015

Blogs

Sempre fiz blogs, mas nunca os mantenho! Me falta a disciplina para mantê-los. Assim, a tarefa de criar um blog não apresentou dificuldade para mim.
Não utilizo blogs na minha comunicação com os professores e escolas que treino, pois já noite que quanto menos "tarefa de casa" eu der, melhor!
Já é desafiador fazer com que olhem os posts e dicas que colocamos no facebook, imagine ler posts em um blog.
Eu uso email para me comunicar diretamente com eles e o facebook mesmo, pois é uma forma mais direta e rápida de comunicação.

Por que?


Esse blog foi criado para o curso de extensão Tecnologias Digitais Móveis no Ensino de Idiomas da Extecamp. A área de educação é nova para mim, apesar de ter sido aluna a vida toda. Assim, resolvi me matricular no curso. Sinto falta de conviver com pessoas da área e de mais embasamento teórico sobre o tema.Comecei nessa área no meio que "DIY"e vou descobrindo conforme o tempo passa.

Acho incrível o potencial e as possibilidades que a tecnologia oferecem para ajudar e reformar a educação! É um tema pelo qual me vejo apaixonada e adoro descobrir novidades! Não sou professora e não sei se me vejo dando aulas de idiomas, o que é um pouco confuso. Gosto de espalhar o potencial da tecnologia na educação, treinar professores e aprender sobre o tema. Isso dito, acredito e respeito tremendamente os professores e a difícil tarefa que eles realizam todos os dias. Alguns professores foram importantíssimos para minha formação social e jamais os esquecerei. Gostaria de ajudar professores a marcarem a vida de outros alunos.

Para mim é muito importante estar na sala de aula ouvindo as queixas, aflições, alegrias e opiniões dos professores, pois é com eles que me relaciono e devo saber me comunicar. Essa aula é uma "janela para a mente"dos professores e fico satisfeita em ver os debates.

Gostaria de sair desse curso sabendo me comunicar efetivamente e entendendo as diferentes realidades dos professores, afinal quem aplica as mudanças são eles. Eu tenho que lidar com professores muito avessos à tecnologia, ou instituições que a  usam apenas como um enfeite pedagógico, e essa é uma barreira que encontro e tem sido muito desafiadora.

Entendo que essa mudança e inserção da tecnologia no aprendizado gera muita ansiedade, pois queremos mudar o método se ensino e não apenas inserir uma ferramenta que não utiliza todo seu potencial. Essa mudança não é tarefa fácil, pois se assemelha a trocar o pneu do carro com ele em movimento. O professor/instituição tem que mudar o método de dar aula, agregando a tecnologia para potencializar o aprendizado do aluno, para isso ele precisa pensar em novas estratégias de ensino, buscar formação, estudar sobre, aplicar, testar, corrigir, dar conta da classe, dar conta dos requisitos curriculares, lidar com pressões externas e cuidar de sua vida pessoal.

Reconheço que não é tarefa fácil e não sei quanto se pode cobrar do profissional. Se ao fim do ano eu puder lidar melhor com todas as questões que trabalhar com educação suscitam em mim, estarei satisfeita.